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Cidade de Xai-Xai conta com centro de atendimento de doenças ocupacionais integrado

Data: 04/12/2017
Cidade de Xai-Xai conta com centro de atendimento de doenças ocupacionais integrado

Na cerimônia inaugural destes serviços que teve lugar no dia 02 de Dezembro em Xai-Xai, a ministra da saúde, Nazira Abdula, apelou aos beneficiários a corresponderem aos esforços do Governo para eliminação da tuberculose e outras doenças ocupacionais.

Trata-se de um serviço da diagnóstico e tratamento da tuberculose, silicose e doenças auditivas, que vai funcionar no Centro de Saúde de Marien Ngouabi na cidade de Xai-Xai, e vai beneficiar na sua maioria antigos mineiros que trabalharam na África do Sul e seus familiares.

O Secretário Geral da Associação dos Mineiros Moçambicanos, Pedro Mondlane, disse que a unidade de tratamento de doenças ocupacionais de Xai-Xai é de extrema importância para ex mineiros e familiares, que eram obrigados a viajar para África do Sul a fim de beneficiarem destes serviços.

O Centro de atendimento de doenças ocupacionais inaugurado no bairro Marien Nguabi na cidade de Xai-Xai, custou mais de 20 milhões de meticais desembolsado pelo fundo global e outros parceiros.

Lançado em Xai-Xai estudo visando determinar taxa de prevalência da tuberculose pulmonar em Moçambique

A ministra da saúde, Nazira Abdula, disse no lançamento do Inquérito Nacional de Prevalência da Tuberculose Pulmonar, que com o estudo, o pelouro vai produzir resultados orientadores para o diagnóstico, tratamento e prevenção da tuberculose em Moçambique.

Este inquérito que por sinal é o primeiro estudo do gênero e terá a duração de 12 meses, vai abranger mais de 42.000 pessoas com idade igual ou superior a 15 anos de idade em 72 distritos do pais. Vai permitir também planificar e elaborar estratégias de modo a elaborar a prevenção, o diagnóstico e o tratamento da própria doença, além de permitir melhorar onde é que as intervenções terão que ser mais intensivas.

Segundo a ministra, o estudo é muito importante porque vai dar a conhecer a taxa de prevalência real nas diferentes regiões do país que, segundo a projeção da Organização Mundial de Saúde, encontra-se entre os primeiros 20 países com a taxa de prevalência muito alta.

Nazira Abdula revelou que no momento, estima-se que hajam 159.000 novos casos por ano, dos quais apenas cerca de 50-60% são diagnosticados.